PROGRAMA DE CANDIDATURA . LISTA A

UM NOVO CICLO

Pretendemos iniciar um novo ciclo na vida da Ordem dos Arquitectos.

Este novo ciclo decorre, sobretudo, dos crescentes desafios colocados à Arquitectura e à nossa Profissão pelo aumento exponencial do número de associados na OA, pelas crescentes alterações no enquadramento do exercício profissional, nomeadamente legislativas, pelas implicações de distintas dinâmicas do mercado, da encomenda e das oportunidades de trabalho, ou pelas diferentes naturezas e complexidades dos territórios, programas e materialidades, pela expectável finitude de muitos recursos e pela emergência das questões da cidadania, pela erosão do estado providência ou pela incontornável mundialização da existência e experiência humanas.

Mas este novo ciclo decorre, também, da constatação de que os associados da OA exigem um outro protagonismo na defesa da arquitectura e do exercício profissional, bem como novas formas de participação e proximidade, como aponta o relatório do estudo “Profissão Arquitectos”, elaborado em 2006.


UM NOVO CICLO COM UMA EQUIPA FORTE

Para um novo ciclo na vida da OA e diante da dimensão dos respectivos desafios, é indispensável uma equipa forte.

Uma equipa com provas dadas nos vários âmbitos da profissão, com peso institucional, com capacidade de trabalho, de diálogo e de intervenção pública, representativa da nossa diversidade geracional e regional. É esta a equipa nacional que vos propomos.

UMA EQUIPA FORTE COM OBJECTIVOS PRECISOS

Para um novo ciclo da OA e diante da dimensão dos respectivos desafios, são indispensáveis objectivos precisos.

Objectivos que originem projectos e acções, que tenham em linha de conta as principais atribuições estatutárias e as conclusões do último Congresso da OA, e que determinem, em simultâneo, a constituição e o trabalho de uma equipa forte.

1. mais arquitectura , não apenas enquanto um direito dos cidadãos e a ampliação de um bem comum, mas também como um recurso estratégico e incontornável ao desenvolvimento do País, nomeadamente nas políticas de ordenamento e planeamento do território, de cidades e reabilitação urbana, de espaços públicos e sustentabilidade ambiental; nas políticas de obras públicas; e no âmbito da economia, potenciando o investimento público e privado, melhorando o desempenho da promoção imobiliária e construção civil, e interagindo com outras áreas e objectos profissionais.

2. mais profissão, não apenas como ofício e prestação de serviços, mas também como reserva especializada de know-how, dada a formação e os conhecimentos específicos, a capacidade adquirida para antecipar cenários previsíveis, a experiência acumulada nos diversos âmbitos do exercício profissional, a especial aptidão para sínteses multidisciplinares e para liderar equipas plurais, procurando melhor regulação e enquadramento legislativo, maior aproximação à encomenda e às oportunidades de trabalho.

3. mais conhecimento, em crescente aproximação multidisciplinar, em aprofundamento e disponibilização de saberes científicos e profissionais, em interacção e equacionando redes globais, em incentivo a novas saídas profissionais.

4. mais internacionalização, numa geoestratégia clara, bem como num quadro contínuo e sustentado de implementação e integração em parcerias e redes, não apenas optimizando a presença institucional e cultural, mas apostando na promoção junto dos mercados de trabalho emergentes e dos seus principais promotores.

5. mais organização, criando condições crescentes de participação, proximidade e sustentabilidade, entre a descentralização territorial, a eficácia na comunicação, a simplificação orgânica, uma melhor oferta de serviços e benefícios socioprofissionais, o aprofundamento das boas práticas de gestão e administração, e a infra-estruturação sustentada do funcionamento interno da Ordem.

TODOS PELA ARQUITECTURA

Com objectivos precisos, um programa ambicioso e uma equipa forte, em estreita articulação com as secções regionais, é possível iniciar um novo ciclo na vida da Ordem dos Arquitectos. Este novo ciclo, diante da dimensão dos respectivos desafios, implica unir e reunir os arquitectos em torno da OA, alargando a respectiva base de apoio à sociedade civil e à cidadania.

Por isso, a nossa candidatura. Para, juntos, estarmos todos pela arquitectura.