UM NOVO CICLO

Em nome da candidatura aos órgãos sociais nacionais da Ordem dos Arquitectos da lista A - todospelaarquitectura, cumpre-me agradecer a todos quantos votaram nestas eleições, em particular aos que nos confiaram o seu voto.

Cumpre-me cumprimentar, também, os nossos adversários e agradecer-lhes o contributo para a livre escolha, pilar fundamental da vida democrática.


De igual modo, cumpre-me agradecer a todos quantos tornaram possível esta extraordinária vitória: aos nossos proponentes, apoiantes e voluntários de todas as regiões e de todas as gerações; ao nosso mandatário nacional, Nuno Teotónio Pereira; ao nosso delegado nacional, Flavio Barbini, e a todos os delegados da lista A nas mesas eleitorais; aos nossos candidatos, bem como às vitoriosas candidaturas regionais da lista A a norte e a sul, lideradas por Teresa Novais e Leonor Cintra.

A todos, muito obrigado.


Valeu a pena o caminho iniciado no passado dia 18 de Julho.

Percorremos o País de norte a sul, contactamos e ouvimos muitos arquitectos provenientes de distintas realidades socio-profissionais, contactamos e ouvimos muita sociedade civil. Estamos bem conscientes do estado de coisas na Arquitectura e no Exercício da Profissão em Portugal, e saberemos interpretar o massivo mandato de esperança que nos foi entregue neste acto eleitoral. Esperamos ser dignos e merecedores deste voto de confiança.

Estão agora criadas as condições para iniciar um Novo Ciclo na OA nos próximos três anos. Este Novo Ciclo, tal como afirmámos durante o período de esclarecimento eleitoral, assentará numa equipa com um novo modus operandi, capaz de dar mais voz a todos os arquitectos, entre objectivos muito precisos e um programa tão claro quanto ambicioso.

Dia após dia, procuraremos cumprir estes objectivos e programa, expressos no conjunto de projectos, medidas e acções consagrado no acto eleitoral. Esperamos estar à altura deste compromisso e desta responsabilidade. Faremos o melhor que pudermos, na certeza de que quem faz o melhor que pode, faz o melhor que deve.

Nunca escondemos serem muito exigentes os desafios que enfrentamos. Desafios que implicam uma grande unidade e mobilização dos arquitectos, franca solidariedade entre todos os órgãos sociais da OA e a capacidade de distinguir, a cada momento, o fundamental do acessório, o colectivo do individual e o interesse público do particular interesse. Desafios que implicam uma renovada atenção sobre o exercício da profissão de arquitecto em Portugal, desejando-a sempre como serviço ao bem comum.


Por isso, tal como afirmámos na primeira hora, aqui estamos.

Para isso, tal como afirmámos em todas as horas, contamos com todos os arquitectos, com TODOS PELA ARQUITECTURA.



João Belo Rodeia
arquitecto